As vendas de telemóveis em Portugal atingiram quase os 4,5 milhões de unidades no ano passado, sendo o segmento dos smartphones o mais dinâmico.
Segundo os resultados de um estudo promovido pela consultora IDC, o número de dispositivos móveis e portáteis vendidos em Portugal em 2006 ultrapassou as 4,8 milhões de unidades.
O relatório, intitulado "Serviços, Aplicações e Dispositivos Móveis: Análise e Previsões 2005-2010", apresenta os principais dados relativos a este mercado, que deverá crescer em média sete por cento anualmente neste período.
De acordo com o estudo, o segmento dos smartphones é o que apresenta uma dinâmica maior, com uma taxa média de crescimento na ordem dos 50 por cento neste período de tempo. A empresa consultora defende que «se a oferta dos dispositivos convergentes (smartphones) fosse sucessivamente renovada, este segmento cresceria a um ritmo ainda mais acentuado».
Em relação às aplicações, para além da grande utilização de SMS, o estudo prevê um crescimento das taxas de utilização de serviços de TV Móvel, Mobile Instant Messaging e Música Vídeo superior a 70 por cento.
Em comunicado, o Research & Consulting Manager da IDC Portugal, Gabriel Coimbra, afirma que «à medida que os índices de utilização dos serviços e aplicações de dados cresçam e exijam mais do software e da interface de utilização, a IDC espera que a indústria e o mercado se voltem progressivamente para os dispositivos convergentes».
Em comunicado, o Research & Consulting Manager da IDC Portugal, Gabriel Coimbra, afirma que «à medida que os índices de utilização dos serviços e aplicações de dados cresçam e exijam mais do software e da interface de utilização, a IDC espera que a indústria e o mercado se voltem progressivamente para os dispositivos convergentes».
No que diz respeito aos computadores portáteis, a consultora refere que continuam a ser os principais equipamentos utilizados para o acesso a dados em situações de mobilidade. De entre as principais razões para esta conclusão, a IDC destaca a redução do preço médio e o desenvolvimento do mercado de telecomunicações móveis, nomeadamente através da implementação de hotspots comerciais e novas soluções 3G.
Gabriel Coimbra acredita que «a progressiva utilização dos serviços móveis de dados vai depender bastante da mobilização dos subscritores actuais e da conquista de novos utilizadores, e cabe à indústria cativar de forma continuada os vários segmentos».
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